Um amanhecer... Decidimos envolvê-lo em acalento Permitimos sem tantas palavras, muitos olhares tendenciosos ebulir nossas vontades mais secretas
Despertadas por nossas bocas em beijos molhados Na suave intensidade de abraços Pensamos: Como pode? Queríamos entender Talvez, uma nostalgia, talvez... Inicia-se o brindar desse amanhecer Tão logo aliviada a tal saudade inexplicada guardada por segredos incontáveis
Refugiados Fomos além dos poemas sensuais eternizados Teu rosto presenteia-me sorrisos iluminados Num misto sensual de mulher dócil, proibida e ávida por néctares teus
Permiti! Grava eterno teu nome dentro de mim Parecíamos alcançar os céus... Fizeste-me sentir deusa primaz entre mortais ao temperar tua fome com padrão sentimento
Querias gotas Escorreram todas por ti Nunca antes com tanto desprendimento Tiveste-as a tempo e à vontade Enlaçados, fizemos as horas perderem os ponteiros Emolduramos cada cena como um sonho perfeito Pura arte... Ah! Um a um, desejos consentidos Quão belo esse rio percorrendo nossas vidas!
E, lá vamos nós novamente... Essências em estado carícia Um tormento, você me arrepia, sabia? Desperta quente ainda mais desejos Nomeio-o meu vinho predileto Levemente encorpado, todo meu Vem, adoça meu sorriso, vem... Ah! Euforia prolongada, viajamos Toma meu colo, dorme em meu peito
Nossas companhias O sol tímido durante todo frio dia Vimos luar chegar, lúcidos, ali queríamos estar Muitos mimos, escorregadia tua língua novamente por mim, deliciosamente… Sem pressa, outra vez soletramos desejo a desejo em gozos Saciados e não mais apenas rios Agora em diante grande porção oceano!
RJ, JUN/2010 Imagem Google Arte: Tomasz Rut (Insieme)
SIGRID SPOLZINO Publicado no Recanto das Letras em 05/07/2010 Código do texto: T2360028
UM AMANHECER, EU E VOCÊ
ResponderExcluirUm amanhecer...
Decidimos envolvê-lo em acalento
Permitimos sem tantas palavras,
muitos olhares tendenciosos
ebulir nossas vontades mais secretas
Despertadas
por nossas bocas em beijos molhados
Na suave intensidade de abraços
Pensamos:
Como pode? Queríamos entender
Talvez, uma nostalgia, talvez...
Inicia-se o brindar desse amanhecer
Tão logo aliviada a tal saudade inexplicada
guardada por segredos incontáveis
Refugiados
Fomos além dos poemas sensuais eternizados
Teu rosto presenteia-me sorrisos iluminados
Num misto sensual de mulher dócil, proibida e ávida por néctares teus
Permiti!
Grava eterno teu nome dentro de mim
Parecíamos alcançar os céus...
Fizeste-me sentir deusa primaz entre mortais
ao temperar tua fome com padrão sentimento
Querias gotas
Escorreram todas por ti
Nunca antes com tanto desprendimento
Tiveste-as a tempo e à vontade
Enlaçados, fizemos as horas perderem os ponteiros
Emolduramos cada cena como um sonho perfeito
Pura arte... Ah! Um a um, desejos consentidos
Quão belo esse rio percorrendo nossas vidas!
E, lá vamos nós novamente...
Essências em estado carícia
Um tormento, você me arrepia, sabia?
Desperta quente ainda mais desejos
Nomeio-o meu vinho predileto
Levemente encorpado, todo meu
Vem, adoça meu sorriso, vem...
Ah! Euforia prolongada, viajamos
Toma meu colo, dorme em meu peito
Nossas companhias
O sol tímido durante todo frio dia
Vimos luar chegar, lúcidos, ali queríamos estar
Muitos mimos, escorregadia tua língua novamente por mim, deliciosamente…
Sem pressa, outra vez soletramos
desejo a desejo em gozos
Saciados e não mais apenas rios
Agora em diante grande
porção oceano!
RJ, JUN/2010
Imagem Google
Arte: Tomasz Rut (Insieme)
SIGRID SPOLZINO
Publicado no Recanto das Letras em 05/07/2010
Código do texto: T2360028